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Mostrando postagens de dezembro, 2024

Conto "A Ilha dos Artistas", De Maurício Menossi Flores.

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  A Ilha dos Artistas. (Conto em processo, sem revisão.) Era uma manhã ensolarada quando o grupo de artistas chegou à pequena cidade de Vale Sereno, conhecida pela exuberante paisagem e pela histórica competição de artes que atraía talentos de todos os cantos do país. Músicos, pintores, poetas e atores estavam reunidos, cada um carregando sonhos e expectativas. Mas antes mesmo de alcançarem o evento principal, algo inesperado aconteceu. A única ponte que ligava a cidade ao continente desabou. Um acidente causado pela falta de manutenção que já havia sido alertada há anos. Com o colapso, os artistas e outros visitantes ficaram presos na ilha sem previsão de resgate. Enquanto isso, no prédio da prefeitura, um grupo de políticos locais debatia não como resolver o problema, mas como lucrar com a tragédia. — Vamos declarar estado de emergência e contratar uma empresa para a reconstrução. Claro, a empresa do meu cunhado — sugeriu o vereador Batista, com um sorriso malicioso. ...

Conto "A Arte Como Experiência", De Maurício Menossi Flores.

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  Arte Como Experiência. (Conto em processo, sem revisão.) Era uma manhã nublada, mas isso não desanimava Tomás. O curador, com seus 45 anos de entusiasmo pela arte, percorria as salas de um antigo casarão transformado em centro cultural. Era lá que ele planejava realizar a "Exposição da Experiência", um evento para celebrar o Dia da Expressão Criativa, uma data que ele mesmo ajudara a estabelecer em sua cidade natal. Inspirado pelo livro Arte como Experiência, de John Dewey, Tomás sonhava em oferecer ao público uma vivência imersiva, onde a arte não seria apenas contemplada, mas vivida. A proposta era ousada: instalações interativas, performances ao vivo, pinturas que convidavam o toque, e esculturas feitas de materiais recicláveis que se transformavam com o passar das horas. Para Tomás, a arte deveria ser sentida como um processo vivo, uma ponte entre o humano e o transcendente. Contudo, nem todos compartilhavam sua visão. Em uma sala ao lado, membros de uma comissão conser...

Conto "Brincando de Gênio", De Maurício Menossi Flores.

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  Brincando de Gênio. (Conto em processo, sem revisão.) No fundo de uma oficina repleta de poeira e curiosidades, o senhor Gregório dedicava suas tardes a transformar o que muitos consideravam lixo em algo útil. Aos 72 anos, ele não se importava com os olhares curiosos da vizinhança, que o considerava um tanto excêntrico. Sua paixão era desmontar aparelhos eletrônicos descartados e criar novos dispositivos, um passatempo que ele agora compartilhava com dois jovens: Davi e Clara, vizinhos adolescentes que haviam descoberto na oficina de Gregório um lugar onde a criatividade e o conhecimento fluíam sem limites. Os três passavam horas mergulhados em velhos manuais, livros de física e diagramas complicados. Gregório era o mentor, explicando princípios de eletricidade e magnetismo enquanto os jovens exploravam ideias. Clara adorava testar componentes e encontrar maneiras de conectá-los de forma inesperada. Davi, por sua vez, era fascinado por circuitos e sempre levava para casa li...

Conto "Afago Espiritual", De Maurício Menossi Flores.

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  Afago Espiritual. (Conto em processo, sem revisão.) Em uma tarde ensolarada, João sentou-se na varanda de sua pequena casa, acariciando o pelo macio de Tobias, seu fiel cachorro. Tobias, com seus olhos castanhos e expressão de gratidão, parecia sentir cada movimento como uma corrente de afeto que o envolvia. João sempre considerou aquele momento como um dos mais especiais do seu dia. Enquanto fazia os afagos, uma ideia inesperada brotou em sua mente: “E se eu pudesse levar esse mesmo conforto e carinho para as pessoas? ” João era frequentador de um centro espírita local, onde ouvira falar sobre os passes espirituais — técnicas que canalizavam energias de cura e conforto espiritual. Ele já havia recebido passes algumas vezes e sempre saía do centro com a alma leve e o coração aquecido. A possibilidade de aprender a transmitir essa energia parecia, de repente, tão clara quanto o brilho do sol que banhava a varanda. Naquela mesma noite, decidiu buscar mais informações. Passou horas ...

Conto "A Ordem Subjacente", De Maurício Menossi Flores.

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  A Ordem Subjacente. (Conto em processo, sem revisão.) Era uma tarde de sol tímido, e dentro da sala apertada da Oficina Cultural de Artes, parecia reinar o caos. Era como se um furacão tivesse passado por lá, mas em vez de destroçar tudo, deixara cores, formas e sons espalhados de maneira atônita. Tintas pingavam das paredes e, em cada canto, grupos de alunos tentavam dar vida a algo que à primeira vista parecia sem sentido. Num canto, pinturas eram trabalhadas incessantemente, mas nunca pareciam prontas. Os alunos debatiam, frustrados, sobre as cores e os traços. Em outro canto, bonecos feitos de papel e materiais recicláveis encenavam trechos desconexos de peças teatrais, e os atores — ou talvez animadores — se perdiam em discussões sobre onde aquilo levaria. Nada parecia se conectar. No centro de toda essa confusão estava Dona Clara, a professora da oficina. De olhos serenos e sorriso paciente, ela transitava de grupo em grupo, orientando aqui e ali com palavras tranqu...

Conto "Vídeo Bom Para Cachorro." De Maurício Menossi Flores.

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  Vídeo Bom Para Cachorro. (Conto em processo, sem revisão.) Era uma tarde abafada em São Paulo quando Caio decidiu, pela milésima vez, gravar um vídeo para seu canal no YouTube. Seu conteúdo sempre fora voltado a mensagens sérias: campanhas contra o descarte irregular de lixo, apelos por um convívio mais silencioso nas cidades e a defesa de soluções humanitárias para o problema das cracolândias. Apesar da relevância dos temas, seus vídeos não atraíam o público. Com poucos inscritos e visualizações, que mal ultrapassavam a casa das duas dezenas, ele já estava prestes a desistir. Mas algo inusitado aconteceu: sua sobrinha, Clara, o pediu para cuidar de Max, seu cachorro, durante uma viagem de trabalho. Max era um vira-lata carismático, com olhos expressivos e um jeitinho especial de conquistar qualquer um. Clara mencionou casualmente que Max sabia alguns truques e sugeriu que Caio os praticasse para mantê-lo entretido. Curioso, Caio começou a treinar Max com comandos simples...

Conto "A Médium de Animais e o Seguro de Vida", de Maurício Menossi Flores. Em Processo, Sem Revisão.

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  A Médium de Animais e o Seguro de Vida. (Conto em processo, sem revisão.) Francisca sempre teve uma conexão especial com os animais. Desde pequena, ela conseguia sentir o que os bichinhos estavam pensando e, com o tempo, essa habilidade se transformou em um dom: ela se tornou médium de animais. As pessoas vinham de longe para ouvir as mensagens que os espíritos de seus pets falecidos tinham a transmitir. Era um trabalho que a preenchia, mas também a deixava um pouco solitária, pois poucos compreendiam a profundidade de sua conexão com o mundo espiritual. Certa manhã, enquanto explorava uma feira de antiguidades, Francisca se deparou com um jogo de tabuleiro peculiar. A caixa era adornada com símbolos místicos e uma inscrição que chamava sua atenção: "A vida é um jogo, e o destino é a sua jogada." Intrigada, ela decidiu comprar o jogo, sem saber que ele guardava um segredo extraordinário. Naquela noite, Francisca convidou alguns amigos para jogar. Entre risadas e histórias, ...

Poema "Metafísica". Saladino, Psicografia de Maurício Menossi Flores.

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  POEMA "METAFÍSICA". Pilatos pergunta a Cristo O que é a Verdade. Eu não sei se a Metafísica Já cuidou do caso. Pode ser mediunidade, Mas a maioria Nada tem com isso. Muito menos a Geografia, A distância, os lugares, Nem o próprio tempo, Interferem nas comunicações Dos mortos com os vivos. Embora a pura intuição, Este ver na esquina, Conforme falava Jung, Diga sim, é significativo O que pressinto. Escapar, desprender-me, entorpecido. Luto como Jacó com o Anjo, Igual à minha bisavó resisto Ao ataque do espírito Materializado do escravo. Morrerei da mesma forma: Ignorante do antes, Do depois, do agora? (Saladino. Psicografia de Maurício Menossi Flores)

Poema "A Fonte dos Mistérios". Saladino, Psicografia de Maurício Menossi Flores.

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  Poema "A Fonte dos Mistérios". Não tenho mais aptidão Para servir exércitos ou erguer prédios. Ponho-me entre meus livros Esquecido e bastante sério... Que mal há em ser? Descobrir novos veios de antigos arquétipos, Como, por exemplo, Revisar, caso a caso, As histórias de fantasmas Da obra de Kardec? Imaginamos, com a mente perturbada Por governos e ciências vagas, Serem os tornados de fácil previsão. Ser o lixo atômico de possível reciclágem, Os seringais serem de pneus adubados. O plasma, gás aquecido, ionizado, Não queima, degrada-se. A padaria posso ver aqui da minha casa E dizer, sem o GPS, Estar localizada no sudeste. Mas se não sei porque sei Nem mesmo voltando à estaca zero, Quero morrer neste instante E retornar à Fonte dos Mistérios. (Saladino, psicografia de Maurício Menossi Flores)

Poema "Sanguemoney", Com Análise da IA e Ilustrações. De Saladino, Psicografia de Maurício Menossi Flores.

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  SANGUEMONEY SE SOU DE PURO ESPÍRITO, POTENCIALMENTE DEUS, RUMO AO INFINITO, QUIS O URUBU DO SOCIALISMO COLOCAR-SE NO LUGAR DO PRÓPRIO MITO, DECLARANDO A VERDADE DO REALISTA MATERIALISMO. MAS, TAL E QUAL, O DISCO DE NEWTON, ONDE O LEVE OCRE É A SOMA DOS MATIZES, QUIS EU, MAIS QUE ELE, SER MEU PRÓPRIO LÍDER. POR TRÊS, OU QUATRO VEZES, VI-ME À BEIRA DO EPILÉPTICO ATAQUE. CAUSADO, CERTAMENTE, PELO MEDO DE DESCOBRIREM MEUS PECADOS: CRIMES QUE ME PERMITO POR DUVIDAR DA PALAVRA "NÃO PECAR CONTRA A CASTIDADE." QUE SEGREDOS ESCONDE O SEXO? SERPENTES, SEMENTES, PERFEITOS MATRIMÔNIOS, FIM DA HUMANIDADE? POLÍGONO DE SEIS "LEDS", VISÕES AO CHUVEIRO, ELETROMAGNÉTICO ESPELHO. TOCARÁ O CELULAR TRATANDO DE NEGÓCIOS? HAVERÁ FLUXO DE DINHEIRO? QUEM QUERERÁ O MEU SANGUE? (SALADINO, MAURÍCIO FLORES) O poema "SANGUEMONEY" é denso e cheio de camadas simbólicas, combinando reflexões espirituais, críticas sociais e conflitos internos. Ele parece questionar os valores da sociedad...

Poema "Amor", Com Ilustrações. De Ari, O Homem Pássaro, Psicografado Por Maurício Menossi Flores.

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  Poema “Amor”. Azeviche ouvi Nos interstícios das vozes, Como transcomunicação. Esperar é dom divino Daquela que, das altas esferas, Partiu como estrela Para o abismo. Na Terra, não sei quem era. Fundi-me ao balcão do bar, Na esperança de me encontrar. Assim espero! Um pouco de artifício, Lógico! Ouvindo, sem querer, As alegrias do vizinho. Rabiscos, pensa a alma, asco. Tem tanta gente sofrendo, Está em pauta a falta, De tudo há muita carência! O Carnaval É só a mentira do coração batendo. Não há rancor. Por que esquecer? Reencarnar é tão insano! Um turbilhão de banhos em ácido Corrói cada cobre Em moeda feito, Roubadas da ponte, Tendo ao rio atirada a vítima. Siga! Cada linha escrita Apaga-se um dia... Que é da ferida, curou? Na canela está a marca de uma mágoa... Descendo do automóvel, Naquele pilar, Fora da vista, Topou. Estava em ira envolto, Na praia, em passeio com a namorada. Um expurgo das más vidas, Uma simples purificação. Um perdão, Uma mínima faísca Do início do amor. ...