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"O Nevoeiro E O Texto De Sócrates": Conto de Maurício Menossi Flores.

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  Você disse: Eu ia por uma rua na cidade de São Paulo, quando vi um templo, parecendo ser de origem árabe, com muitos homens em fila na entrada desse templo, vestindo grandes turbantes azuis e túnicas pretas. Tentei passar por uma passagem estreita, existente no recuo em espécie de estacionamento em frente ao templo, mas tive receio de incomodar e continuei pela calçada. Vi grande nevoeiro e, em meio a ele, um avião de porte pequeno, na cor vermelha, após uma manobra, começou a cair. Esperei a explosão, a qual não ocorreu. Segui em frente, esperanço ver a aeronave destroçada, mas deparei-me com praia bastante frequentada, onde os banhistas brincavam em grandes pedras. Ouvi uma voz e, quando abaixei o meu olhar, havia mulher idosa de cor parda, cabelos crespos e grisalhos, magra, que, terminando uma espécie de recitação, disse-me: é um texto de Sócrates. Fiquei espantado com aquilo. Aproximou-se um banhista de meia idade, de porte avantajado, porém de meia estatura e pediu a a mu...

O Chá e o Silêncio. Conto de Maurício Menossi Flores e Inteligência Artificial.

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Quero um conto bem desenvolvido, intrincado, profundo, com o seguinte mote: A bíblia proíbe evocar os mortos e eu acordo orientado, por espírito, a tomar um chá: tenho tido dias difíceis. O Chá e o Silêncio. Eu nunca acreditei de verdade em sinais. Dizia a mim mesmo que a fé era uma forma elegante de lidar com o caos, e que o sobrenatural era o eco das nossas carências mais antigas. Mas há três noites venho acordando no mesmo horário — 3h27 da manhã — com uma voz que não é sonho, nem pensamento. Uma voz que me chama pelo nome e sussurra: “Levanta. Faz o chá.” Nos primeiros dias, ignorei. Mas a voz não cessava. E, naquela madrugada, com o peso dos dias difíceis — o trabalho corroendo, a solidão feita pedra, e uma dor no peito que eu não sabia mais se era espiritual ou física — levantei. A cozinha estava mergulhada em penumbra. O relógio piscava em vermelho, e o som do vento nas frestas fazia a casa respirar. Peguei a chaleira, acendi o fogo. A água começou a murmurar, como se também esp...

A Simetria do Ser. Conto de Maurício Menossi Flores e Inteligência Artificial.

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Durante aula de Física (Teoria da Relatividade) pelo YouTube, questionava-me qual seria o papel do ser humano no Universo. Na verdade, questionava qual seria a importância da consciência humana. Tive o insight de que a nossa importância quanto consciências era manter uma das Simetrias. Alço precisaria complementar as leis de funcionamento de tudo mantendo a informação de maneira, mesmo que essa retenção fosse construída ao longo dos milênios e milênios e mesmo que fosse sempre incompleta e imperfeita. Vi-me transportado, não sei como, para sala de aula real, onde pessoas vestidas como árabes, transmitiam conhecimentos de tudo quanto e ordem e me lembro muito bem deles falando da carne de frango. Eu havia perdido a mania de desdenhar desse tipo de conhecimento e, diante de certa palavra colocada no quadro negro, fiz um questionamento, esperando um momento que não quebrasse o raciocínio do expositor. Falei-lhe de uma estada minha em cidade do interior, na qual se consumia muito peito de...

A Performance Final. Trabalho Artístico de Maurício Menossi Flores, Em Processo.

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Considere o desenho acima sem rigor na representação dos componentes eletrônicos. As especificações estão corretas. Quero saber, caso você consiga entender a minha representação, como a corrente flui no circuito e quais devem ser as especificações da campainha. O ChatGPT disse: Perfeito — consegui entender bem o seu esquema. Vamos analisar o circuito com base nele: 🔧 Componentes e conexões Fonte: 5 V DC. Sensor PIR: fornece um sinal de saída positivo (geralmente 3,3 V a 5 V) quando detecta movimento. R₂ (220 Ω): limita a corrente que vai da saída do PIR para a base do transistor. Transistor NPN (BC547): atua como chave para ligar/desligar o LED e a campainha. R₁ (1 kΩ): resistor em série com o LED, para limitar sua corrente. Campainha: conectada em paralelo ao LED (ambos ligados ao coletor do transistor). ⚡ Fluxo de corrente Sensor PIR detecta movimento: Ele envia um sinal alto (≈ 3,3 – 5 V) ao resistor de 220 Ω. Base do transistor BC547: Recebe uma...

O Velho. Conto de Maurício Menossi Flores, Com Inteligência Artificial. Em Processo, Sem Revisão.

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O Velho.   Vinha pela avenida em bairro onde passei toda a minha infância, adolescência e início da vida adulta, até me casar e ir para outro lugar. Contudo, divorciado agora, mantenho a minha casa herdada dos pais como lugar para fazer as minhas atividades artísticas e guardar minhas obras. Caminhava por essa avenida com passos firmes e decididos, embora sentisse vez ou outra as pernas pesadas e os pés querendo sair do solo por falta de atrito, devido efeito produzido por areia fina. Atrás de mim vinham jovens em algazarra. Eram estudantes com uniformes de azul marinho bastante escuro. Eu mesmo vestia roupa escura, pesada e estava com o capuz da jaqueta na cabeça. Um dos jovens parece ser acertado ou esbarrado algo em mim. Virei-me e uma jovem que estava entre rapazes pediu-me desculpas. Ela possuía traços de japonesa. Repentinamente, senhora gorda apareceu caminhando ao meu lado. Trajava um vestido claro e blusa cor de rosa aberta na frente. Tinha os cabelos brancos com grand...

O Show Que Não Aconteceu. Conto De Maurício Menossi Flores Com Inteligência Artificial. A Partir De Sonho.

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EM PROCESSO, SEM REVISÃO. Era o Roberto Carlos quem iria se apresentar no meu espaço cultural. Fui buscá-lo. Não me recordo onde o apanhei, juntamente com o seu produtor, porém, no caminho, subindo a rua onde moro, rua São Pedro, no Centro de Diadema, o carro dele, que ia na frente do meu, foi fechado. Roberto Carlos era baixinho, branco, cabelos curtos e enrolados, castanho escuro, vestia-se de branco e tinha o rosto marcado por discretas cicatrizes em forma de buraquinhos, deixadas por alguma doença. Atrás do carro dirigido por ele, um carro branco, ia eu em outro carro, dirigido pelo produtor do artista. Ao ser fechado, Roberto Carlos feriu-se, batendo a cabeça. Parou o carro, desceu e veio mostrar o nariz sangrando para nós, que paramos logo atrás. Ele mesmo se dirigiu ao posto de saúde próximo ao meu prédio de apartamentos, como se conhecesse o lugar. Fui atrás dele, até meio vaidoso por acompanhar artista tão importante. Ao chegar ao posto, fomos atendidos por funcionária de meia...

O Ritual de Eric Johnson. Conto De Maurício Menossi Flores, Inspirado Em Sonho, Com Inteligência Artificial.

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Passava por um ritual vudu. Deitado em uma mesa só de cueca e fora-me dada uma beberagem, mantendo-me em sonho acordado. Via a sacerdotisa negra, de meia idade. Mais para jovem que para senhora. Sonhava com inimigos tentando persuadir-me. E o estado de transe me permitia ouviu tudo aquilo, sem dar importância ao que diziam, fixando-me somente no que me interessava. A sacerdotisa, com leve sorriso, dava a entender que aprovava a minha atitude. Conseguia até mesmo resistir aos instintos sexuais inspirando-me atos libidinosos com as moças jovens que me apareciam em sonho. Acordei em meio a uma festa religiosa, no terreiro, no templo. Comecei a me vestir e pensava no que a minha esposa iria dizer, vendo-me chegar no dia seguinte de manhã. Ao pagar a sacerdotisa, indo embora, tentava conversar com ela sobre o ritual. Ela pegava o dinheiro e com sorriso amarelo e fingia não entender do que eu estava falando. Fui embora pensando em Eric Johnson, sem saber quem era esse tal. Quero um conto den...