"Ôminon, O Homem Peido. Preces.". Novo Zine de Maurício Menossi Flores.

 





Ôminon, O Homem Peido. Preces.

 

Evangelizar a juventude é essencial. Colocar a plaquinha: “Aula de Evangelho no Lar”.

Vi filme dizendo que o genérico leva à degeneração. Assim, entendi a mensagem do diretor.

Pois bem, quem sou eu para julgar? Antes preciso corrigir erro primordial.

Eu peido demais e só me dei conta agora, aos 57 anos de idade. Essa mania afastou todos de mim. E não basta escrever em folha sem pauta, em perfeita horizontal e correta ortografia, para me convencer da autenticidade da psicografia, dizendo ser consequência das câmaras de gás, em encarnação anterior.

Não quero justificativas para comportamento desses. Somando aos demais péssimos hábitos, levando, inclusive, ao amarelo impressionante dos dentes, a probabilidade de progredir na vida era zero, mesmo. Ou é zero.

Meu Deus, só de pensar em todas as pessoas torturadas!

Sim, ainda, há quem insista no barulho da virada de Natal, tão desvinculado, na mídia, da figura de Cristo.

Peço, por Jesus Cristo, forças para reparar os meus erros e poder curtir a vida eterna, sem traumas.

Feliz Natal em Cristo!

(Nina Ferraz, psicografia de Maurício Menossi Flores)

 

Tudo

 

A zona de atrito

Entre o arrasto

De dois nadas.

Doação e recepção:

Tudo é vontade de Deus.

Ele é um serelepe.

Lepe, Lepe,

Serelepe!

A barriga

Não lhe cai bem?

Seja alegre!

Feliz!

Contente!

Ser Deus é desafiar a si mesmo.

Brigue!

(Nina Ferraz, psicografia de Maurício Menossi Flores)

 

Vou

 

Todos somos infinitos

Dentro dos nossos limites.

Vou, sem passar

Por estágios que envolvam negociação

E sem mentor me chamando

Na chincha, para morrer com dignidade.

Vou ciente dos meus erros

E, ainda, feliz,

Por não ter sido

Tão mal assim.

Guardo algumas memórias,

Alguns achados

E certo prazer em não ter sido outro por muito tempo.

Vou meio enigmático

E cismado com o meu castigo:

Vou como quem vai ao supermercado.

(Nina Ferraz, psicografia de Maurício Menossi Flores)

 

Indecifrável

 

Estando com ideia fixa de criança morta,

Descobri a chave que a envolve:

Ser, de novo, novo.

Mesmo já na idade em que me encontro.

Renascido assim de cinzas,

Tendo a sanidade reestabelecida,

Vejo-me pronto para a nova lida.

(Nina Ferraz, psicografia de Maurício Menossi Flores)

 

Olhos

 

Os olhos limpos

São os que mais brilham.

Os olhos puros

São os que mais pulam,

De um lado para o outro,

Procurando o mundo.

Lúgubre:

Palavra esquisita.

(Nina Ferraz, psicografia de Maurício Menossi Flores)

 

Mata Burros

 

Os mata burros,

Nos meus estudos,

Não me impedem

De seguir adiante.

Quantos infinitos existem

Um dentro do outro?

Até o conjunto vazio

Contém outros tantos.

Não é só Chebuza

Quem filosofa.

Outros cantos

Mantêm o hábito antigo

De conversarem sossegados.

Prossigo em busca

De descer da montaria,

Eu memo.

E superar o obstáculo a pé.

Abandono a atual carcaça:

Preciso superar a mim mesmo.

Preciso.

(Nina Ferraz, psicografia de Maurício Menossi Flores)

 

 

Esse é o nó:

Viver fazendo caridade,

Com os frutos da própria.

Acoplo ao meu trabalho hobby.

Hobby:

Palavra

Vista

No gibi, da Disney.

Guardada.

Quero corpinho

De bailarino espanhol.

Vi isso em comercial de TV.

(Nina Ferraz, psicografia de Maurício Menossi Flores)

 

(Em processo, sem revisão)

 



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