"Limite, Gozo, Surpresa". Contos-Crônica de Evany Bani Bense ( Psicografia de Maurício Menossi Flores).

 


Limite, Gozo, Surpresa.

Estudando cálculo integral, de Newton, tentei aproximar a ideia de gozo à imagem tendendo ao mesmo.
Eliminei a indeterminação, fatorando e cancelando, e encontrei o  coeficiente angular da vara alcançada.

Velocidade e Reta.

Cálculo pronto. Psicografar é ter e estar à disposição.
Não lastime e amaldiçoe o seu ganha pão.
Se não consegue aprender Matemática, o seu cérebro congelou.
Smart TV para estudar.
O pensar é tranquilo. Desesperar é erro.

Quero Ser Covarde. 

Como é bom ser covarde.
O Amaral ri da própria ignorância, mas não deixa de mostrar saber aprender e valorizar o conhecimento. No podcast vi isso.
Vi, também, um amigo do músico Chorão demostrar conhecimento de movimentos culturais, ligados ao universo sonoro Pop.
Erudito é o Gran Miller?
Vestido de fraque branco, arrisco tentativa de criar discurso e tornar-me culto.
Quero acovardar-me. Ficar na minha, na esperança de melhores dias.
Quanto me oprime a balbúrdia alheia!
Porém, o coro dos felizes vem dizer-me "bom dia".  Já próximo do almoço, tendo eu de sair para trabalhar, lecionar, como professor particular.
Talento raro e profissão ousada.
Trompetes.
Pensamentos metálicos, agulhar fechando ferimento.
Passei por isso. 
Covarde quero ser. Sair correndo e me por a salvo.
Penso em ser professor ou redator.
Trabalho não pode faltar para o caldo não entornar.
Finjo ser feliz e ter dinheiro no bolso. Quero me livrar dos obsessores.
Mudar de pensamentos e de vida.
Escrever um livro revolucionário e ganhar dinheiro, doando os direitos autorais para a Marla.
Pode ser de contos.
Livro de contos fazendo sucesso?
Quem sabe...
Amém!
Quero ser covarde e me amedrontar diante da preguiça.
Quero ser covarde e me refugiar no silêncio da oração, deixando nas Mãos de Deus. 
Estou cansado de me fartar e me sentir enfastiado. Não quero ser cafetão de mim mesmo.
Um pensamento oculto atrás de palavra inconsequente.
O limite, quando tende a zero.
A função na relação.
Quero ser covarde em admitir trabalhar para sobreviver.

Tempo de Não Ouvir.

É quase tempo de não ouvir, ver, falar...
Terminar o CD, que virou antiguidade.
Não sei ouvir música, como se ouve hoje, atualmente.
Faço-me de antiquado.
Em comportamento secreto, escondi o propósito de não transmitir sensação alguma, tentando calcular essas ondas de pensamentos atravessando o meu corpo.
Silêncio.

Prostrado. 

Quero me convencer a trabalhar. A ansiedade de tudo querer joga-me na cama, prostrado.
Levanto assustado com a porta do vizinho batendo com o vento.
Aos poucos, tento terminar o texto, sem usá-lo de pretexto para nada mais fazer. Nem trabalhar...
Como se o texto virasse dinheiro, por encanto.
Quero lhe dizer: 
"Não perca tempo e dinheiro lendo o que escrevo."
Não faça isso, nunca.
Olho para o relógio:
"Meu Deus, que será de mim?"
Seu patife, bunda mole, mulherzinha, bicha. 
Não sei, quando pensei isso de mim mesmo.
Lá vai o ponteiro!
Não tem fundamento.
Sujeito + Predicado.
Verbo.

(em processo, sem revisão) 


 


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