Arte e Terapia: Escrever Motivado Por Um Evento Traumático.
Estava em um bar já há muito frequentado por mim. Nesse dia, li um livro inteirinho (As Aparições de Fantasmas, de Carlos de Brito Imbassahy, Editora Mnêmio Túlio), tomando a minha cerveja, e "confraternizei com amigos", devido a certa pessoa nos presentear com seu livro, recém lançado.
Tudo corria bem, até uma moça, que também bebia, pegar bandeira do "partido político x", largada no chão por partidários ébrios, pagos para comemorarem o Primeiro de Maio, Dia do Trabalho, e colocá-la com o pau dentro de uma garrafa, em cima do balcão, bem próximo de onde estávamos.
Depois de beber uma cachaça, que desceu muito bem, apanhei aquela bandeira e quebrei o pau dela, jogando no lixo. Falei para todos, bem forte, de como fora processado no governo do "partido político x", por pura perseguição e como isso afetou a minha vida. A moça que enfiou o pau da bandeia na garrafa julgou ser minha "ira" contra ela. Inclusive, quando disse, aos ventos, para enfiar o pau no rabo, no cu.
Resumindo: depois disso, uma semana depois, o dono do bar resolveu me pedir para não mais frequentar o recinto.
Decidido a tirar proveito do ocorrido, comecei a escrever. Não exatamente sobre o assunto, mas dando voltas sobre o mesmo, até o evitando, na tentativa de aliviar as minhas tensões e encaminhar os meus pensamentos para algo positivo. Afinal, fora um favor. Gastar dinheiro bebendo, em ambiente nada saudável para mim, mesmo sob o pretexto de ler um livro, não é aproveitável.
(em processo, sem revisão)
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