Poema "Mais". Psicografia de Maurício Flores.



Mais
(em processo, sem revisão)

Bom mesmo é aniquilar-se
Com leve sorriso nos lábios.
Nos livros do primário,
Aprendi a lidar com os versos
Compridos, não comportados,
Ultrapassando a linha estipulada.
Nada há, além do desejo frustrado.
Nada a ser comparado
Ao vácuo do encontro não marcado.
Estarei, assim, mais estável.
Não serei balão ignorado
Flutuando no espaço sideral.
Quanta tecnologia digital virá
A fim de nos deixar mais vazios?
Mais tristes,
Mais bêbados,
Mais e mais?
Falta pouco, agora,
Para descobrirmos o inevitável.
Sinta como o leque se abre
E, para quem nada sabe,
Tudo é tão conhecido.
Melhor seria ser bem velhinho.
Esquecer, de vez, a ideia de ser amado
Por estranho que passa.
Não, mais, apaixonar-se.

(Ari, o Homem Pássaro. Psicografia de Maurício Flores)

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