Contos-Poema de Maurício Menossi Flores, Artista Amador Paulistano. 27/01/2022.
Coringa Vamos começar essa história de muitos anos. As coisas só se complicam. A cegueira aumenta e o transtorno piora. Não adianta negar o caderno, diário, do Coringa. Estudo antigo. Atitude. Pode ser início de um romance ou fim de um conto. Mas se a letra for incompreensível, de nada adianta a criatividade. Continuísmo. Sei que sou louco e os psiquiatras não voltarão atrás no meu diagnóstico. Gostaria muito de conversar com o meu médico, mas não tenho dinheiro. O caso é sério e só piora. Não entendo nada. Samuquinha. Preciso de um revólver... Eu começarei... O esverdeado do vidro do box do banheiro é só mais um indício do desperdício involuntário de um pobre diabo, que tem muitas dívidas acumuladas de malfadados negócios desnecessários. Mesmo reduzindo os meus contatos, ainda, faço-me o desfavor de não fazer-me respeitado. Coringa do filme sou. Um pobre diabo, dando o azar de me sentir sentindo. Ouvi o policial antigo dizer preferir o revólver 38 à pistola .40. Lent...
