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"Jogo Divino". Poema de Maurício Flores, Artista Amador Paulistano. Ano 2020.

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Jogo Divino (em processo, sem revisão) Eu jogo pedras Em sua vidraça, Enquanto a poeira Pousa No seu carro limpo. Cadê o Wallace? Cadê o Paulinho? Tudo o que vejo São parapentes! Deus me livre De tanto desatino! Um olho rolando, No mesmo tempo, O ladrão Do povo apanha, No Terminal Diadema. Eu não boto banca, Todos os dias, Para não dizerem Ser eu altruísta. Só, sou feliz Com meus poemas. Mesmo na hora De ir mijar O espírito sopra. Nem precisa de mulher por perto... Pois sopra sempre, onde ele quer. (Ari, o Homem Pássaro. Psicografia de Maurício Flores)

Poema "Veja", de Maurício Flores, Artista Amador Paulistano. Ano 2020.

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Veja (em processo, sem revisão) Saia de si e veja-se. Abstraia o resto. Pense no vazio, somente. Alegre-se! A Morte não escolhe o certo. Se pensa no ser amado, Esteja contente. Nada mais importa Que agradecer. Saber desses mistérios Enobrece a alma. Compensa, certamente, É o próprio fim da estrada. Lógica é só enigma. Uma etiqueta no pé do defunto Do necrotério. Lento, passa o tempo. Nunca, será mais pródigo. Sempre, será o mesmo. Licença dá-se quando se pede. Lisa é a superfície parada da água. A mente treme, ondula, encrespa. A  fala tange cordas hiper elásticas Do dormitório Onde repousam os crentes. Lentes de aumento. Rente passa o avião caindo. Um misto de horror e êxtase. Serpentes. Quem viu o estreito Orifício no qual passou um monte De resquícios de gente De onde o vento encosta o lixo? Assista àquele filme, Cavaleiro de Copas, Do qual nada se tem dito. Vá, lá, para o fim da fila dos esquecidos. Para de ser dodói e veja-se... Sinta...

224 Novos Experimentos de Fotorromances de Maurício Flores, Artista Amador Paulistano. Ano 2020.

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